Aos seis anos entrou para a escola e nunca mais de lá saiu. Aprendeu a ler numa tablete de ardósia e a escrever com um estilete do mesmo material. Na escola primária era proibido usar esferográfica , mas isso não impediu que todos os alunos tivessem pelo menos uma na sua pasta.
Licenciou-se em Biologia e foi já como professor de Ciências que contactou com um computador do tamanho de uma tablete que se ligava a uma televisão, o ZX Spectrum. Conhecia-lhe os 16K da ROM de trás p´ra frente. Para este computador produziu vários utilitários e programas educativos. Um desses programas, "Biomas", integrou uma primitiva rede educativa da Timex.
O seu primeiro "dispositivo móvel" foi o PPC Amstrad 512. Era alimentado com 10 pilhas C que duravam 1 hora e pesava mais de seis quilos. Nunca foi muito longe com essa máquina.
Continuou a programar e começou a partilhar estas experiências como formador de professores.
Voltou à universidade para estudar, primeiro Comunicação da Ciência e depois Gestão da Formação. Na primeira temática fez um mestrado com uma tese sobre a imagem na ciência e no seu ensino. Na segunda, fez uma pós-graduação ao mesmo tempo que assumia o cargo de diretor do CFAE MAIATROFA.
Em 2010 ganhou o prémio de excelência no 1º concurso de recursos digitais para educação da Casa das Ciências, patrocinado pela Fundação Gulbenkian.
A par da gestão da formação de professores, continua a trabalhar em e com aplicações digitais educacionais, agora muito centrado na imagem enquanto elemento fundamental na comunicação científica e educacional.